PERTENCIMENTO




Aprendendo a pertencer a ninguém, as vezes...

Quantas vezes diremos nossas almas pertencerem aos homens, que erro terrível cometemos.

Quando a menina diz que é sua, ela se rende a troco de que?

O homem faz questão que a menina afirme como promessas, mas vai embora de novo.

E o homem não volta.

A menina pensa.

A menina já viveu muito e a vida não é mais um conto de fadas.

Mesmo quando ama ela aprende que a vida é real, não novelas, nem sonhos que trarão príncipes em cavalo brancos, o homem não é esse príncipe.

Ele não quer conversar com a menina.

Toda vez que é para ser dialogo não tem, ou se é discurso ou vazio, não se aprendeu a comunicar, o homem quando era menino.

Ele só quer brincar, sem conversa, porque ela prometeu que pertence a ele.

Então, ele se vai em busca de novas conquistas porque ali já está algo possuído por inteiro, julga ele em seus pensamentos, talvez dominadores.

A menina não sabe mais se conhece o homem, porque quando olha com olhos de amor pensa que ele chega em um cavalo branco. Mas quando arrazoa como mulher é mera ilusão toda a visão.

A menina é invisível ao homem nesse laço de pertencimento emocional.

Ela está sozinha quando se entrega, tudo está apenas dentro dela.
Consumindo os sentimentos de menina.

Quase sempre, apenas de um lado; não dois/ alguém não vê, não sente; apenas alguém pertence.

Quanta ilusão um coração da menina produz para conseguir prosseguir vivo.

Para que se dê mais a menina ilusoriamente pensa que o outro a acompanha nessa relação.

Seja feliz por quem você é, que seu maior pertencimento seja a Deus, porque você se frustrará se caminhar entregue ao mundo do outro ser.

Ali não tem nada para você, o homem não tem nada para você.

Ele não te vê.

Ele vive plenamente.

Mergulha profundamente.

E usufrui de tudo que todos, a vida e seu próprio mundo lhe proporciona, inclusive a menina.

Você não vê menina?

Pertença a si mesma e deixe o tempo passar.

Não faça promessas a quem não queira pertencimentos de igualdade, não busque sofrimento para si com as mãos.

A menina é mulher, ela não quer ter que errar novamente, ela quer escolher correto, ela quer viver o que sonhou menina.

E a menina sabe que esse homem não é ainda o seu homem, não é seu sonho real, não quer lhe pertencer, não valoriza que ela como menina lhe pertença, que ele lhe vira as costas e alguma hora se irá de vez.

A menina sabe também que esse homem não consegue ser e talvez nem queira ser seu menino...

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